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Enviada em: 30/08/2018

A prostituição é uma das atividades ligada ao sexo mais antigas que a humanidade já contemplou, tendo registros de tal ofício até mesmo no livro sagrado para os cristãos, a Bíblia. Nesse sentido, atualmente essa profissão continua sendo plenamente desempenhada, contudo, diversos aspectos negativos tem se apresentado, especialmente no que se refere ao aproveitamento comercial de prostitutas por terceiros e, ainda, o uso familiar de crianças na prostituição para o complemento da renda doméstica.   Nesses termos, torna-se preciso a realização de uma análise conjuntural acerca da prostituição no Brasil. Assim sendo, segundo dados da ONG Marias, o tráfego de prostitutas representa a terceira maior atividade lucrativa no mundo, perdendo apenas para a movimentação de armas e drogas. Diante disso, é observável as causas que levam a tantos cafetões se aproveitarem dos serviços sexuais, principalmente de mulheres necessitadas, posto que esse é um mercado altamente lucrativo e que coloca milhares de pessoas em condição de insalubridade e indignidade física e moral.   Citado alguns dos elementos integrantes do quadro de prostituíção no país, vale ainda mencionar a prostituíção infantil, uma atividade ilegal no Brasil, mas que continua sendo desempenhada com afinco por milhares de pessoas. A participação significativa de um público infantil nas atividades sexuais no Brasil remonta a um histórico que tem como um dos fatores atrativos a ausência de âmparo sociocultural por parte do Estado nas regiões mais sucessitivas à prostituição infantil, pois em lugares cuja alta cultura não é presente as pessoas não ascendem socialmente, assim, acabam tornando-se vítimas das suas próprias necessidades e, por conseguinte, adotando práticas ilegais ou humilhantes.   Jeremy Bentham, um filosofo inglês, afirmava que uma boa política é justamente aquela cuja a vigência causa a maior quantidade de felicidade possível. Diante disso, torna-se inexorável a necessidade da tomada de decisões governamentais para tentar sanar os problemas sociais. Portanto, o Governo Federal  deve direcionar investimentos para a criação de grupos de patrulhas de monitoramento em casas de shows e boates, com a finalidade de rastrear as pessoas que se aproveitam e submetem as mulheres a condições de insalubridade e indignidade sexual nesses ambientes. Ademais, o Ministério da Cultura pode criar, nas regiões menos favorecidas culturalmente, como nas favelas, bibliotecas públicas com pontos de leitura específicos e programas de concientização social acerca da prostituição infantil. Fazendo-se isso, mudar-se-ia a concepção equivocada do uso do corpo infantil como uma ferramenta lucrativa e mudaria-se o destino de milhares de pessoas no Brasil.