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Enviada em: 29/08/2018

Define-se “prostituição” como o ato, consciente, de disponibilizar prazeres sexuais em troca de dinheiro. Não é crime. O rufianismo que é crime segundo o artigo 230 no Código Penal Brasileiro. O rufião se aproveita para ganhar dinheiro às custas de alguém que vende o próprio corpo. A prostituição traz muitos problemas e riscos como o abuso e exploração de menores, violência contra os profissionais do sexo além de doenças e abortos.        No livro Amor de Redenção, Francine Rivers, narra a história de Angel, uma menina que tinha uma mãe prostituta e que morrera devido complicações de uma pneumonia. Ela, órfã, então, fica aos cuidados do tio, que não era gente com princípios morais. Ele a vende para um empresário que prometeu que iria cuidar muito bem de sua sobrinha. Mas o magnata abusa sexualmente da pobre garotinha e ainda assassina no tio dela. Ela cresce sozinha e em meio a prostituição. Segue os mesmos passos de sua falecida mãe. Angel, pode ser apenas uma personagem de ficção, mas existe muitas mulheres donas de histórias bem parecidas. A vida de muitas mulheres de programa começou com os pais ou familiares abusando ou explorando-as sexualmente para obter lucros e por consequência traçaram o rumo da vida delas.       Além da violência que podem ter sofrido quando crianças, sofrem agressões na vida adulta. Infelizmente, no Brasil, a cultura machista contribui para a violência contra a mulher e no caso das meretrizes, elas sofrem, duplamente, porque além de ser mulher, elas exercem esse tipo de profissão. São malvistas e desvalorizada. E assim sendo são alvos, em potencial, de diversas violências. Para somar, ainda possuem poucas informações de como se proteger as agressões, doenças e de gravidez não planejada.        Fica claro, portanto, que para amenizar ou extinguir os problemas relacionados a prostituição no Brasil é necessário que medidas sejam tomadas. Por isso, as escolas devem instruir seus professores a analisar e conversar com as crianças sobre a pedofilia, como funciona e como combater e prevenir. O Governo deve investir em mais Segurança Pública para mulher, criando mais delegacias da mulher para que todos tenham a oportunidade de ser atendidas. E por fim, as Ongs, devem promover palestras para educar as mulheres que são prostitutas de como podem se proteger da violência; DST e prevenir contra a gravidez e sem necessidade de abortos em clinicas clandestinas.