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Enviada em: 30/08/2018

No filme Bruna Sufistinha, a protagonista é acolhida em um prostíbulo, onde diziam que teria sua carteira de trabalho registrada como profissional do sexo, que como todo trabalhador, tem direitos. Fora dos cinemas, a prostituição é algo existente na sociedade desde os primórdios de sua organização, no Brasil por não ser considerada crime, muitas jovens ingressam nessa ''profissão'' por acreditarem ser a única solução, entretanto, ao transformar a prostituição como uma profissão legaliza-se a violência do corpo da mulher, mesmo que ela aceite.       É cada vez mais notório na sociedade brasileira casos de prostituição, visto que, recentemente houve um acréscimo graças a intensa entrada de refugiados no país, que por não terem o financeiro necessário acabam se entregando para o roubo e à prostituição. Muitas vezes existem os popularmente chamados de cafetão, considerados crime vigente a uma pena, que acabam por tirar proveito econômico com a promessa de que cuidará dela.       ''Ninguém desonre a sua filha tornando-a uma prostituta...'' Levítico. Existem muitos casos que os pais acabam por iniciar a filha ainda criança nesta jornada, classificado como abuso de menor e exploração sexual de menor existe uma determinada punição carcerária. Ademais, países altamente desenvolvidos, como Suécia e França, estão a investir em um novo modelo abolicionista, que as prostitutas não são penalizadas, consideradas vítimas, mas sim os que pagam pelo programa.       Levando-se em consideração esses aspectos, é imprescindível que o Brasil invista neste modelo abolicionista, devendo ser fiscalizado pela polícia, para ser totalmente eficaz. Além disso, fica necessário fazer uma entrevista com as prostitutas para realoca-las em outra profissão, sendo financiado pelo MPT, que além de coloca-las em outros empregos, elas possam por um determinado período de tempo receber um auxílio financeiro.