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Enviada em: 30/08/2018

Desde o Brasil Colonia, existe a exploração sexual das mulheres com pouca ou nenhuma condição de sobrevivência, pode-se destacar a situação vivenciada pelas escravas que muitas vezes eram forçadas a praticar relação sexual com seus donos, como destaca Gilberto Freyre na obra Casa Grande e Senzala. No Brasil de hoje, o que acontece é o caso de algumas mulheres, com dificuldades em manter a sobrevivência no competitivo e exigente mercado de trabalho, acabarem indo parar no mundo da prostituição.   Em primeiro lugar, deve-se destacar a baixa escolaridade da maioria das mulheres profissionais sexuais. Devido essa pouca qualificação escolar, elas não encontram uma boa colocação profissional e encontram na comercialização das ações sexuais uma forma de complementar a renda, e há casos em que essa é a única fonte de renda para levar sustento para elas e seus filhos.   Além disso, há a grande probabilidade de serem expostas a violência e a aquisição seguida da transmissão de doenças sexuais. Uma das consequências desse pouco tempo de permanência na escola pode ser o pouco conhecimento sobre como realizar a correta prevenção de doenças adquiridas sexualmente, podendo acarretar até mesmo na propagação das mesmas. Outro ponto, é a possível violência que podem sofrer, e devido a pouco instrução de como agir em tal situação, acabam não realizando denuncias contra os infratores.   Por último, percebe-se então a prostituição, na maioria das vezes, em situações de poucas oportunidades. Cabe ao governo incentivar a escolarização aliada a cursos profissionalizantes, de modo a possibilitar uma outra maneira prática de competir no mercado de trabalho. A sociedade também deve participar no sentido de não discriminar as pessoas que exercem essa atividade de prostituição e incentiva-las a se qualificarem para o mercado de trabalho. Só assim, não existirá no Brasil casos de prostituição por parte de mulheres com poucas perspectivas.