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Enviada em: 03/09/2018

Há séculos atrás, prostitutas em países como Grécia e Egito eram conhecidas como meretrizes, na qual eram vistas como deusas, além disso, ao contrário das outras mulheres da época, tinham como vantagem expressar seus desejos sexuais. Já na contemporaneidade, as mulheres, ainda que o machismo esteja presente, possuem o direito sobre o seu próprio corpo. No entanto, no Brasil, a prostituição ainda persiste de forma intensa, tal qual está relacionada a questões como abuso de menores e ao baixo nível de escolaridade.       É importante pontuar que a prostituição não está diretamente ligada ao sexo feminino, uma vez que homens também se prostituem. Contuto, as mulheres ainda são as mais afetadas, incluindo também o abuso de menores. Além disso, o abuso infantil ocorre principalmente em localidades mais carentes, no haja vista possuem menos acesso a proteção e a educação, uma vez que em grande parte dos casos quem coloca as crianças nessas cituações são os próprios pais. Desse modo, como mostra o filósofo Platão, "a direção na qual a aducação se inícia a um homem, irá determinar a sua vida".       Desse modo, a educação mostra-se extremamente importante para ascensão da população vunerável. De acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, quase 60% das mulheres que prostituem-se e para sustentar a família, enquanto apenas 30% possuem alto nível de escolaridade. Além desses aspectos, essas pessoas estão sujeitas a vários tipos de violência, seja física ou psicológica, logo, causando diversos problemas para o campo social e indivídual.       Sendo assim, cidadãos que possuem menos educação são os que estão mais propícios a se prostituírem, consequentemente, correndo risco a sua integridade física e psíquica. Com isso, é necessário que o Ministério da Educação atue em escolas públicas, de modo que melhore a educação, incentivando alunos através de um suporte estrutural e familiar, os preparando para se profissionalizarem no futuro, não necessitando de tomar medidas mais graves como a prostituição para sobreviver. Além disso, o Ministério da Jutiça deve garantir que nenhuma criança seja exposta à prostituição, fiscalizando casos já ocorridos, de modo que puna de forma efetiva os responsáveis, e por fim, dê todo suporte necessário para as crianças já envolvidas.