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Enviada em: 08/09/2018

Segundo John Locke, filósofo empirista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. No entanto, no contexto atual do Brasil, esse pensamento não é tido em prática, visto que alguns cidadãos se encontram em situações precárias, como na prostituição. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes: a situação financeira do indivíduo que entra na prostituição, e a importância da educação na prevenção do problema.        Um dos fatores que, evidentemente, pressiona o cidadão a entrar no mundo da prostituição, é a dificuldade financeira cuja a maioria se encontra. Embora o indivíduo possa melhorar a situação financeira indo em busca de serviços convencionais,a prostituição proporciona alto rendimento financeiro em curto período de tempo, fator que atrai grande parte dos praticantes atuais. Mesmo que tal serviço ofereça riscos à saúde e prejuízos à vida em sociedade, a maioria dos prostitutos não buscam sair do oficio, seja pela falta de oportunidades ou por desejo em permanecer.       Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, as pessoas nunca mudarão. Com base no pensamento do educador Paulo Freire, a educação torna-se uma potente ferramenta em transformar pensamentos e pessoas. Vale salientar que educar o cidadão para a vida em sociedade requer prepará-lo ao mercado de trabalho, proporcionando-o uma  profissão e, consequentemente, evitando uma possível entrada do indivíduo à prostituição.         Com isso, nota-se necessária a ação do Estado em atenuar o problema. O Ministério da Educação (MEC), junto ao Ministério de Saúde (MS), devem auxiliar indivíduos que desejem saírem da prostituição, proporcionando-os emprego, moradia e educação, bem como acompanhamento psicológico durante tal processo de mudança, a fim de diminuir o número de cidadãos que, por falta de oportunidades, prostituem -se.