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Enviada em: 03/09/2018

Vista como uma das profissões mais antigas da humanidade, a prostituição tem ganhado espaço na mídia brasileira por conta do tabu criado sobre o assunto no decorrer do tempo. Assim, constata-se que a discussão se dá pelos crescentes números de profissionais, influenciados pela pressão de terceiros ou pela desigualdade econômica.   É indubitável que muitos são obrigados a aderir a ocupação. Assim, apesar da legalidade do ato, o lucro sobre o trabalho dessas pessoas descrito no artigo 230, que apresenta a proibição de chefiar redes de prostituição, retrata o comércio ilegal criado em volta dessa prática. Dessa maneira, a falta de segurança evidencia o descaso do governo quanto à integridade física e moral desses profissionais.     Ademais, a desigualdade social também acresce os números de adeptos. Logo, a classe dominada, descrita em inúmeras teorias do sociólogo Karl Marx como reféns do capitalismo, encontra nesse comércio uma forma de lucrar e conseguir sobreviver, o que influencia a visibilidade econômica em volta das redes de prostituição, que movimentam o 3° maior fluxo de dinheiro no mundo. Dessa forma, a falta de oportunidades de emprego, põe em inércia a situação.    Fica claro, portanto, que o combate de tal problemática é substancial para que prevaleça a harmonia na sociedade. Destarte, é imprescindível a ação da esfera judiciária na destinação de verbas voltadas para o aumento do contigente de agentes públicos, a fim de evitar crimes de agressão contra os "profissionais do sexo". Sendo relevante ainda, o esforço do Ministério do Trabalho na criação de empregos de carteira assinada, em busca de fornecer uma escolha de emprego alternativa à prostituição. Com essas medidas, a regularização da prática se tornará exemplar e instituirá a segurança desses trabalhadores.