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Enviada em: 04/09/2018

No Brasil, há um preconceito em relação à prostituição, isso está ligada ao fato da sociedade ver tais indivíduos como inferiores, por exercerem um trabalho considerado indigno. Existem diversas razões que podem levar às pessoas a tal caminho, como o descaso do governo e falta de empatia da sociedade.         A prostituição é o resultado de um compilado de falhas, sobretudo, no ensino; segundo uma matéria publicada no site "ONG Marias", um dos principais motivos que leva a inserção do indivíduo nesta profissão, é o déficit na educação, decorrente da falta de acesso ao ensino fundamental e médio. Essa ausência de acesso, promove uma falta de qualificação para o mercado de trabalho, fazendo assim, que o indivíduo fique em uma situação, na qual não vê saída, a não ser, a de si prostituir. O problema em relação à educação, está ligado diretamente, ao descaso dos governantes para com a população, principalmente, a de baixa renda, que se encontra em situação de forte fragilidade econômica.          Quando Portugal iniciou o processo de colonização do Brasil, distribuiu suas terras em um sistema de capitanias hereditárias; pedaços de terras que eram "doadas" pelo rei, para nobres. Com tal divisão, grandes extensões de terras ficaram no monopólio de poucas pessoas. Essa atitude, deu início ao padrão que ainda vigora até os tempos atuais, o poder nas mãos de poucos. Com uma divisão mal estruturada, há uma grande desigualdade social; que ocasiona na falta de opções de trabalhos, para os indivíduos de baixa renda e com pouca escolaridade, fazendo com que eles, busquem formas de sustento em trabalhos marginalizados. Infelizmente a sociedade brasileira não é incitada a ter e agir com empatia, para com as pessoas em situação inferior, ainda mais quando a profissão de tal é considerada ''indigna" e exercida majoritariamente, por mulheres.          Medidas cabíveis, para começar uma reforma, no quadro atual do Brasil, sobre a prostituição, seriam investimentos do governo na educação, por meio de melhorias nas infraestruturas das escolas, investimentos nos professores, melhores materiais, e construções de escolas em áreas periféricas distantes, que facilitariam o acesso das crianças e adolescentes, resultando assim, em mais jovens com conhecimento básico exigido pelo mercado de trabalho, ajudando na inserção profissional; e reforma na forma como os indivíduos de uma sociedade interagem com pessoas de classes sociais diferentes, por meio de interações socioculturais, como palestras ou encontros em centros culturais promovidas tanto pelo estado, como por instituições de ensino, que visam uma melhor convivência entre classes, pregando mais a empatia ao invés da apatia.