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Enviada em: 04/09/2018

A século atrás, prostitutas em países como Grécia e Egito eram conhecidas como meretrizes, na qual eram vistas como deusas, além disso, ao contrário de outras mulheres da época, tinham como vantagem expressar seus desejos sexuais. Já na contemporaneidade, as mulheres, ainda que o machismo esteja presente, possuem o direito sobre o próprio corpo. No entanto, no Brasil, a prostituição ainda persiste de forma intensa, tal qual está relacionada a questões como abuso de menores e ao baixo nível de escolaridade.       É importante pontuar que a prostituição não está diretamente ligada ao sexo feminino, uma vez que homens também se prostituem. Contudo, as mulheres ainda são as mais afetadas, incluindo o abuso de menores. Além disso, esse abuso ocorre principalmente em localidades mais carentes, no qual possuem menos acesso à segurança e à educação, uma vez que, em grande parte dos casos, quem coloca as crianças e adolescentes nessa situação são os próprios pais. Assim sendo, como mostra o filósofo Platão, "a direção na qual a educação se inicia a um homem irá determinar a sua vida".       Desse modo, a educação mostra-se extremamente importante para a ascensão da população vulnerável. De acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, quase 60% das mulheres que prostituem-se é para o sustento da família, enquanto apenas 30% possuem alto nível de escolaridade. Além desses aspectos, essas pessoas estão sujeitas a vários tipos de violência, seja física ou psicológica, logo, geram-se diversos problemas para o campo social e individual.       Sendo assim, cidadãos que possuem menos educação são os que estão mais propícios a se prostituírem, consequentemente, não preservando sua integridade física e psíquica. Com isso, é necessário que o Ministério da Educação atue em escolas públicas, de modo que melhore a educação, incentivando alunos, por meio de um suporte estrutural e familiar, os preparando para profissionalizarem-se no futuro, não necessitando de tomarem medidas mais graves como a prostituição para sobreviver. Além disso, o Ministério da Justiça deve garantir que nenhuma criança seja exposta à prostituição, fiscalizando casos já ocorridos, de modo que puna de forma efetiva os responsáveis, e por fim, dê todo suporte necessário para as crianças já envolvidas.