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Enviada em: 07/09/2018

Segundo Sigmund Freud, psicanalista, "a influência dos pais governa a criança". De forma análoga, está a presença frequente da prostituição no Brasil, consequente de fatores principalmente socioeconômicos, assim como culturais e ligados à família. Convém debater essas questões, em prol de amenizar o fato na sociedade brasileira.       Em primeiro lugar, por intermédio de dados da Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC), de 1,5 milhão de pessoas pesquisadas ligadas à prostituição, estima-se que apenas 45,6% das mulheres possuam Ensino Fundamental completo. Isso mostra a influência da baixa escolaridade na presença de mulher (e homens) em situação de instabilidade. Destarte, em um mundo extremamente competitivo notado hoje, é necessária a atenção à profissionalização, em especial por populações carentes, com auxílio de programa estatais de qualidade, para que o problema seja evitado.       Em segundo lugar, há a influência cultural e familiar, o que pode incentivar a prostituição até mesmo por meninas e meninos menores de idade. Quanto à cultura, está a frequente sexualização do corpo feminino, que remota à Antiguidade, presente em comerciais de cerveja, filmes e novelas, que apresentam a sensualidade como a principal "ferramenta" feminina. Quanto à família, está o descaso aos filhos, mostrado desde o abuso sexual a agressões físicas ou psicológicas, motivo de possíveis fugas de menores para as ruas. Estes, como forma de sobrevivência, recorrem à prostituição, abandonando igualmente a escola.       Nota-se, portanto, a necessidade de combater a temática. É importante que a permanência de jovens na escola seja incentivada pelo MEC e pela família. O MEC deve tratar do assunto em comunidades periféricas que possuam escassez de programas educacionais satisfatórios, por meio de professores que mostrem as vantagens de permanecer na escola, ao debater sobre áreas profissionais de humanas, exatas ou biológicas, incentivando os alunos. Assim, a influência citada por Freud será positiva.