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Enviada em: 08/10/2018

Na obra naturalista "O Cortiço", o autor Aluísio de Azevedo retrata a realidade da população periférica no Rio de Janeiro. Desse modo, pela personagem "Pombinha" é mostrado que por meio da prostituição, muitas mulheres buscam nesse ato como meio de sustento. Contudo, após mais de um século desde a publicação, o cenário de desigualdade social ainda provoca essas consequências.     A prostituição, ou o ato de promover serviços sexuais, sempre teve, ao longo da história, diferentes interpretações pela sociedade. Atualmente, esse ofício é, na maioria, discriminado e excluído socialmente. Logo, grupos como imigrantes, mulheres ou pessoas pobres são mais propensos, pois não possuem seus direitos garantidos.    Além disso, novos fluxos vão se formando no Brasil devido as crises internacionais. Dessa maneira, a crise venezuelana, por exemplo, obriga os imigrantes a se prostituirem para o sustento próprio ou da família.     Todavia, pelos artigos 229 e 230 da constituição, apenas a exploração sexual e o aliciamento são, de fato, ilegais. Destarte, também, o influenciamento de menores  e de pessoas com enfermidades mentais, com a exploração em benefício financeiro, são crimes passíveis de prisão.     Portanto, é necessário criar novas políticas públicas que promovam um cenário sociopolítico de igualdade. Desse modo, a criação de grupos de apoio psicológico, pelos governos municipais, e centros de acolhimento à família, pelo governo federal, possam proporcionar melhores condições de vida. Assim como, campanhas de conscientização pelo Ministério da Educação que prezem pelo respeito a todos indivíduos, sem distinção do trabalho.