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Enviada em: 18/10/2018

"As pessoas devem ser tratados como seres de dignidade e não de valor". O estado atual do Brasil, é incondizente  com a visão de Imannuel Kant, pois, milhares de pessoas que vivem da prostituição são mal vista e discriminada perante o estado. Nesse sentido, é evidente que a desigualdade social e a falta de políticas públicas contribuem para esse cenário.       convém destacar, á princípio, que a  má formação escolar e o aumento do desemprego agrava o impasse. A obra Lucíola, de José de Alencar, fala  de uma jovem que diante da perda do pai e necessidade de obtenção de provento não encontra outra alternativa a não ser a prostituição. Em analogia, o comércio do corpo está vinculada á dificuldade em que o indivíduo estar passando, pois, muitas pessoa  que vive da prostituição não tiveram uma boa educação e nem uma oportunidade no mercado de trabalho, e por isso, acaba comercializando seu corpo. Dessa forma, a desigualdade social inviabiliza a melhoria de vida dessa parte da população.       Outrossim, as ineficiência nas políticas públicas prolonga o imbróglio. Segundo Aristóteles, a justiça deve ser utilizada para atingir o bem comum. A cerca dessa lógica, é notório que as atitudes governamentais brasileiras distanciam-se da visão aristotélica, visto que, o governo não tem leis suficientes ou projetos que possa ajudar essas pessoas a ter uma melhoria de vida. Dessarte, ao ter uma condição de vida desfavorável muitas crianças começam se prostituir desde cedo, pois, de acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, o Brasil têm os pior registro de crianças no tráfico sexual perdendo apenas para Tailândia.           Entende-se, portanto, que a prostituição no Brasil é fruto da desigualdade social e falta de políticas públicas. Em síntese, para amenizar os imbróglios supracitados é preciso que o governo libere verbas para projetos e campanhas com objetivo de profissionalizar e fazer com que essas pessoas possa ter uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho.