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Enviada em: 11/10/2018

Com a crise política e econômica existente na Venezuela, há a imigração de inúmeros habitantes desse país para o Brasil que, sem um meio de sobrevivência, acabam intensificando a prostituição em locais próximos à fronteira.Com isso, percebe-se que tal atividade mostra a ineficácia governamental em garantir igualdade de oportunidades a todos os indivíduos. Isso pode ser identificado pelo desemprego e pelos baixos níveis de escolaridade dos profissionais do sexo.   Nesse contexto,percebe-se que o Estado Brasileiro não fornece boas condições de vida a todos, sendo alguns instigados a recorrer à prestação de serviços sexuais para conseguir uma fonte de renda.Segundo o Ministério da Saúde, a escolaridade mínima de tais pessoas está na faixa do ensino fundamental.Sendo assim, com reduzida formação educacional e profissional,são baixas as chances de conseguir emprego.    Em consequência disso, há o aumento dos gastos públicos com a promoção do bem-estar dos cidadãos. Conforme o Ministério da Saúde, uma em cada 10 mulheres portadoras do vírus HIV é prostituta. Compreende-se, dessa forma, que no exercício dessa profissão muitas vezes não ocorre o uso de preservativos, aumentando o risco de propagação de doenças sexualmente transmissíveis(DST's).Dessa maneira, reforça-se a necessidade da atuação estatal no que tange à orientação dos trabalhadores dessa área.    Evidencia-se, portanto, que a prostituição é decorrente da ineficácia do poder público em atender as necessidades básicas da população.Logo, cabe ao Ministério da Educação unir as formações educacional e profissional, por meio das escolas técnicas e do beneficiamento de famílias cujos filhos possuam uma regular frequência escolar, com o intuito de diminuir a necessidade de recorrer à prostituição como um meio de sobrevivência e, também, as oportunidades de ingressar no mercado de trabalho serão acentuadas. Ademais, as secretárias municipais de saúde devem fornecer preservativos e medicamentos preventivos contra DST's.