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Enviada em: 10/10/2018

É possível afirmar que a prostituição é tratada com descaso e negligência no Brasil, devido principalmente ao preconceito, visto que a sociedade ainda possui dificuldades em reconhecer a profissão como legal. A mercantilização do sexo está inegavelmente associada às desigualdades sociais, que acarretam em outros problemas, já que esses estão constantemente sujeitos a riscos, como violências e abusos, além de doenças sexualmente transmissíveis.    Pesquisas realizadas pelo Datafolha, apontam que pelo menos metade daqueles que comentem prostituição já sofreram algum tipo de agressão, sendo elas físicas, psicológicas e até mesmo sexual. Poucas vezes casos de abusos à prostitutos são conhecidos pelas autoridades policiais, isso porque não é dado ouvidos a eles e muito menos auxílio, algo inadmissível, já que perante a constituição brasileira, somos todos iguais, assim como o direito a segurança, a liberdade e a vida.    Além disso, o índice de casos de doenças sexualmente transmissíveis tornam-se cada vez maiores, sendo que grande parte delas são irreversíveis e podem causar a morte, principalmente porque poucos seguem um tratamento a risca e procuram ajuda médica, por medo de rejeição. A saúde pública brasileira é preocupante, mesmo perante a tantos impostos pagos pela sociedade, ainda sim é precária, em meios como esses, propício a trocas de doenças, deveriam estar ao alcance e aos cuidados do Ministério da Saúde, fato que não acontece.      Desse modo, o Estado deve dar mais atenção a classe, elaborando novas leis trabalhistas, que os proteja contra abusos e garanta seus direitos. Assistência social também é de extrema importância, tanto para a saúde do corpo como da mente, isso por meio de visitas e fiscalizações regulares nos pontos onde geralmente os encontram, com a finalidade de orientar e proteger esses que muitas vezes não tiveram a oportunidade de escolha.