Enviada em: 08/10/2018

Mitigar o número de prostitutas é um desafio para o país, pois a sociedade machista prioriza empregar homens, logo, muitas mulheres acabam se prostituindo por não conseguirem uma ocupação. Além disso, o não pagamento da pensão alimentícia por parte de alguns pais, faz com que muitas mães tenham que recorrer à prostituição para custear seus filhos. Tais fatos supracitados atuam como agravantes para essa problemática, causando injustiças, e dificultando a redução do número de mulheres nessa profissão.   Em primeiro lugar, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o numero de mulheres desempregadas é 5% maior do que a quantidade de homens. Por consequência dessa diferença, causada pelo machismo na hora de conceder empregos devido ao pensamento de que os homens tem mais capacidades laborais, muitas cidadãs, por não obterem fontes de renda, acabam se prostituindo. Depreende-se que o Ministério do Trabalho deve olhar mais atentamente para essa questão.    Ademais, a Lei só prevê prisão por não pagamento de pensão alimentícia se o devedor não tiver pago 3 meses de sua obrigação; porém, o valor para custear um filho é muito elevado. Logo, a não contribuição monetária, de alguns pais, leva muitas mães à recorrer à prostituição para sustentar seus filhos. Compreende-se que para evitar esse quadro, tal lei deve ser revista, pois segundo o poeta Guerra Junqueiro, a justiça não admite reticências.     Portanto, diante dos fatos explanados acima, o Ministério do Trabalho, através das mídias sociais, deve combater o machismo na hora de conceder empregos, elucidando que homens e mulheres possuem as mesmas virtudes e capacidades. Além disso, a Câmara dos Deputados, através de um projeto de lei, deve prever prisão após 1 mês de inadimplência para os cidadãos que não pagarem pensão, evitando que mães tenham que recorrer à prostituição para custear seus filhos. Assim, com essa medidas, poder-se-á criar um ambiente social mais justo, resultando na diminuição do número de prostitutas.