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Enviada em: 09/10/2018

Pesquisa realizada pelo programa de televisão "A liga", afirma que 70% das mulheres que trabalham com prostituição não possuem uma profissionalização. A pesquisa mostra a realidade das mulheres que vêem na prostituição uma saída lucrativa, entretanto, são inúmeros os casos de violência, e exploração sexual contra as prostitutas no Brasil. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover melhorias na segurança das mulheres que tem como profissão a prostituição.    Deve-se pontuar, de início, que de acordo com a lei Gabriela Leite, qualquer pessoa acima de 18 anos que presta serviços sexuais em troca de dinheiro, é considerada profissional do sexo. Porém, devido ao número de pessoas que, por necessidade, prestam serviços sexuais sem qualquer contrato formal, chegando ao ponto de se exporem nas ruas, facilitando assim agressões e abusos contra o profissional, torna evidente a necessidade de melhorias constitucionais a favor da prostituição no Brasil.    Além disso, é importante ressaltar também, a grande quantidade de crimes de exploração sexual infantil no Brasil, onde a maioria das vítimas são adolescentes do sexo feminino, assim como é relatado no filme "Busca Implacável", onde duas adolescentes após viajarem, desacompanhadas de maiores,são surpreendidas e sequestradas para prestarem, involuntariamente, serviços sexuais. Desta forma, é importante reconhecer que o sexo feminino possui uma fragilidade.    Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a total segurança dos profissionais do sexo no Brasil apresentam entraves que precisam ser revertidos. Para isso, é necessário que o Governo crie locais públicos de trabalho, que ofereçam segurança para prostitutas, afim de reduzir a violência contra as mesmas em seu ambiente de trabalho. Além disso, é obrigação das escolas, em parceria das famílias, que orientem as crianças dos seus direitos, para que possam agir diante de criminosos. Dessa forma, é possível que a prostituição torne-se, de fato, uma profissão como as outras, além de reduzir a taxa de crimes de exploração sexual infantil.