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Enviada em: 08/10/2018

A Revolução técnico-científico-informacional foi responsável por automatizar os meios de produção, substituindo a mão de obra humana pela tecnologia. Nesse cenário, a quantidade de pessoas desempregadas aumenta, o que faz com que esses indivíduos busquem alternativas para sobreviver na sociedade contemporânea. Uma dessas alternativas é a prostituição, que se relaciona diretamente com as desigualdades sociais e é responsável por aumentar o abuso de menores e a transmissão de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).       É importante cometar, antes de tudo, a relação entre as desigualdades sociais e a prostituição. Embora o Brasil esteja entre as maiores economias do mundo, essa renda se concentra em apenas uma parte pequena da população. Nesse contexto, cabe ao restante dos indivíduos sobreviver com muito pouco dinheiro. Como forma de aumentar a renda, muitas pessoas veem, na prostituição, a maneira mais fácil para isso. Essa situação é evidenciada no filme "Bruna Surfistinha", que mostra a realidade de uma prostituta.       Ademais, é importante comentar, também, os problemas sociais da prostituição. Visando possuir maior poder de compra, muitas famílias incentivam suas filhas a entrar no mundo da prostituição, o que aumenta o número de abuso de menores. No entanto, além da elevação dessa taxa, a prostituição acaba aumentando a transmissão de DSTs, por meio da prática de sexo sem o uso de preservativo, o que gera prejuízos para os cofres públicos no tratamento dessas doenças.       Fica claro, portanto, que a prostituição representa um problema na sociedade atual. Nesse sentido, cabe ao Estado brasileiro, a longo prazo, a expansão do programa "Bolsa Família", visando combater as desigualdades sociais. Além disso, é necessário que o Ministério da Saúde, juntamente com a mídia, a curto prazo, crie campanhas para disseminar o uso de preservativos, reduzindo o número de doenças e, consequentemente, os gastos do dinheiro público.