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Enviada em: 09/10/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para a prostituição e violência que é cometida as mesmas, já que essa profissão é banalizada e julgada por grande parte da população. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por estes indivíduos, a sociedade juntamente com a  família busca piorar esse cenário caótico, explorando esse modo de sobrevivência das vitimas para se auto beneficiar.     Como herança de um passado histórico marcado que o ato sexual tinha fins religiosos, alguns historiadores compara o sexo e a prostituição na Antiguidade Oriental como um ato sagrado, já na Grécia Antiga a prostituição não passava de meras escravas que detinham dotes artísticos. Desse modo, essa profissão tão antiga ainda vem sendo explorada como um meio de sobrevivência, principalmente aos jovens que ainda não tem um meio de trabalho definido. O dinheiro "fácil" conquistado acaba se tornando um vicio a quem vende seu corpo, pois é uma maneira rápida e eficaz de conquistar seu próprio dinheiro, o que distancia ainda mais a realidade descrita por Platão no país.     Ademais, a família as vezes torna um parente vítima da prostituição, que é ilegal. Prova disso é a lei  nº 12.015, de 2009 artigo 229, diz que qualquer participação no proveito em lucros diretamente a quem exerça deve ser penalizado. O cenário brasileiro está decadente, pois a economia afetada e a falta de empregos resulta no desespero de familiares para conseguir o sustento de alguma forma, gerando o comércio do corpo geralmente de mulheres, aumentando os índices de prostituição e criminalidade no país. Dessa forma, o comercio ilegal do corpo acaba funcionando conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer no seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, o que dificulta a aproximação da realidade descrita por Platão com a vivenciada pelos seus supostos "clientes".    Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que aproxime estas duas realidades. Por conseguinte, seria interessante que a mídia, o quanto puder, abordasse tal impacto, através de animações retratando a verdadeira realidade de quem realiza a venda de seu corpo. Outrossim, seria importante que a aplicação da lei referente ao Rufianismo seja rigorosa, pois sem clientes consequentemente a prostituição irá diminuir, através de fiscalizações precisas, funcionando conforme a força descrita por Newton, mudando o percurso desse problema no Brasil. Só assim os indivíduos não apenas viverão, mas viverão bem.