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Enviada em: 17/10/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o outro. No entanto, quando se observa a prostituição no Brasil, hodiernamente, verifica-se que essa ideia iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente no país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      Entretanto, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filosofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o motivo para a venda do seu próprio corpo é incentivada pela busca de recursos financeiros para a sobrevivência, surge essa harmonia, haja vista que 1,5 milhões de pessoas, entre homens e mulheres vivem em situação de libertinagem, segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC).      Outrossim, destaca-se a desigualdade social no país como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a existência de um sistema econômico falho torna limitada a busca por uma boa condição financeira que permita uma maior possibilidade de consumo, fator esse que estimula a prática da prostituição.        É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem um mundo melhor. Destarte, ONGs devem por maio da cidadania realizar atividades de cunho educacional e social, promovendo encaminhamento social, psicológico e jurídico para reforçar os direitos e deveres, bem como o papel da segurança pública. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação muda as pessoas e essas muda o mundo. Logo, o ministério da educação (MEC), deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos que discutam o combate a prostituição, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.