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Enviada em: 09/10/2018

A prostituição existe há séculos em meio à sociedade, sendo abordada em obras artísticas Realistas, como Olympia, de Édouard Manet, o quadro que representa uma mulher completamente nua, possui o nome que definia as prostitutas e, na época, chocou uma grande parcela da população. Na contemporaneidade no Brasil e no mundo, a prostituição ainda é considerada um grande tabu e, por conseguinte, aumenta a violência contra mulheres e crianças que se prostituem por livre vontade, ou até mesmo ao serem forçadas.   Nesse contexto, uma grande parcela de indivíduos que percorrem os caminhos da protituição, são grupos marginalizados pela sociedade, norteados por inúmeros preconceitos além do risco de vida e de contrair DSTs, também são submetidos a agressões físicas e, principalmente, psicológicas. De acordo com o jornal online "Repórter Unesp", a violência cometida contra aos profissionais do sexo é, muitas vezes, ligada a invisibildade social das mesmas, acarretando a banalização dessa violência.    Ademais, a prostituição forçada está diretamente ligada ao tráfico de pessoas. De acordo com jornal online "BBC Brasil", mulheres e crianças da Ásia em estado socioeconômico de extrema pobreza são as maiores vítimas do tráfico internacional com falsas propostas de emprego, levadas para a protituição forçada. No Brasil, a situação é a mesma.    Portanto, infere-se que o preconceito acerca de quem trabalha com sexo é fator determinante para toda a violência cometida nesse meio. Dessa forma, faz-se necessário a criação de uma lei mais rígida pelo Poder Legislativo para atender vítimas dos mais variados tipos de violência em meio à prostituição, aumentando a pena para o agressor. Além disso, deve haver o engajamento do Governo Federal promovendo a abertura de programas sociais, oferecendo oportunidades de emprego para indivíduos que vêem na prostituição um único meio de renda e de sobrevivêcia.