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Enviada em: 09/10/2018

No ano de 2017, o Brasil foi classificado como o décimo país com o maior nível de desigualdade na distribuição de renda no ranking mundial, segundo o índice Gini. Essa situação desencadeia problemas sociais, como a prostituição, na qual a presença do Estado e do ministério da educação são determinantes para minimizar esses problemas, conforme as leis nacionais preconizam e com a redução da evasão escolar.   Inicialmente, o artigo terceiro da Constituição Federal brasileira determina, como objetivo fundamental da República, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais, essa norma ratifica a importância desse tema como o vetor de problemas como o caso da prostituição. Desde a dificuldade na obtenção de empregos para garantir uma vida melhor, até condições precárias de vida e fome contribuem para gerar um ambiente na qual a população busque alternativas para fugir desse quadro insatisfatório, no qual muitos, sem mais opções recorrem a vender o seu bem mais precioso, próprio corpo.   Outro aspecto importante é o baixo nível de escolaridade dessa população, condição essa, que acentua a dificuldade em abandonar a prostituição em troca de outro emprego. Aliado a isso, quando Nelson Mandela afirma que a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para transformar o mundo, corrobora com fato que o conhecimento e o acesso a informação são ferramentas essenciais para modificar a realidade humana. Desta forma, a ausência da atuação efetiva do ministério da educação para reduzir a evasão escolar, que possibilita melhor condições futuras, pode manter a situação atual preocupantemente estagnada.   Portanto, as questões relacionadas a prostituição no Brasil necessitam, o mais breve possível, de uma atuação eficaz e precisa. Desta maneira, a atuação do Governo Federal aliado aos governos estaduais e municipais, precisam inicialmente identificar e mapear as regiões com índices de prostituição e desigualdades sociais, para em seguida, agir em duas frentes, a primeira, a curto prazo, por intermédio de um auxilio financeiro, como o atual bolsa família, e o segundo, pela geração de empregos por meio de incentivos fiscais a grandes empresas, para que estas instalem suas fábricas nesses locais estimulando a micro economia local e a possibilidade da população alcançar melhor condição de vida. Estas medidas, possibilitam minimizar os problemas atuais e conceber mais respeito a dignidade humana e ao exercício da cidadania.