Enviada em: 09/10/2018

A prostituição é algo muito antigo, presente nas mais diversas sociedades, entretanto, é um pilar de diversos problemas sociais. Podemos citar, entre estes problemas, a exploração sexual de jovens e crianças, a afronta aos direitos e a dignidade humana e o risco a integridade dessas pessoas.      Em primeiro plano, a maioria das pessoas que se prostituem, o fazem por motivos econômicos e por serem marginalizados. A falta de uma política de inclusão social, a desigualdade e disparidade econômica são bases para a manutenção da prostituição no Brasil. Evidente que estes problemas atingem pessoas das classes mais humildes, levando a um ciclo de problemas sociais que acaba por aumentar a desigualdade.      Em segundo plano, a falta de oportunidades leva muitos a prostituição. Importante ressaltar que isso acontece, principalmente devido a ausência de uma educação mais qualificada e que atinja à todos sem distinção. Uma educação mais eficiente leva a uma maior igualdade social e consequentemente um aumento nas oportunidades para o cidadão.      Por conseguinte, a prostituição em si, não é um tipo penal entretanto causa diversos problemas sociais. O poder Executivo Federal deve criar mais programas de inclusão social, focados nas populações mais suscetíveis, aquelas mais marginalizadas. Esses programas devem focar em uma educação com mais qualidade, projetos sociais que visem a cultura e auxílio àqueles que se prostituem. Esse auxílio deve considerar temas como prevenção a DSTs, segurança e auxílio para quem quer deixar a prostituição, como por exemplo, recolocação no mercado de trabalho e cursos profissionalizantes. Todas estas ações devem ser promovidas através da união de diversos Ministérios como, por exemplo, da Saúde, do Trabalho, entro outros. Auxiliar às pessoas que querem sair da prostituição e aqueles que fazem parte da população de risco é algo fundamental, importante e que denota muita responsabilidade social.