Materiais:
Enviada em: 09/10/2018

Promulgada pelas Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito a igualdade e ao bem-estar social. Conquanto, questões relacionadas a prostituição no Brasil, dificultam alcançar tais direitos. Nesse contexto, há dois fatores cruciais, a economia que gira em torno da prostituição e a saúde das pessoas envolvidas.      Em primeira análise, cabe pontuar que, em torno da prostituição existe muito dinheiro envolvido, o que atrai pessoas de classes desfavorecidas. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, com simples políticas públicas de integração social, grande parte da prostituição seria extinta; de acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, 70% das mulheres prostitutas não têm uma profissionalização, o que pode ser amenizado com a criação de mais cursos profissionalizantes públicos.    Ademais, convém frisar que, a prostituição também é um problema de saúde pública. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade, e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, os abortos, as DSTs e problemas psicológicos são frutos negativos existentes na prostituição, que deterioram a vida de muitas pessoas diretamente ou não envolvidas, devido a falta de apoio, por parte do governo, para essa realidade.    Portanto, a prostituição deve ser combatida. Uma boa solução seria o Governo Federal na figura do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, ampliar os investimentos em saúde e educação, estruturando prédios públicos em áreas com maiores índices de prostituição, principalmente nas regiões mais pobres, para que venha tentar abolir ou, se não, ao menos oferecer melhores oportunidades as gerações futuras. Dessa forma, o tecido social se desprendera de tabus para que não viva na realidade das sombras, assim como na alegoria de Platão.