Materiais:
Enviada em: 09/10/2018

Todo o indivíduo é livre perante a constituição de 1988, logo, possui o direito de fazer o que lhe convém, desde que não fira de nenhuma forma outrem. Todavia, pessoas que decidem “vender seu corpo” vêm sofrendo desde o Período Imperial estereótipo e preconceito que fomentam a banalização da mulher na sociedade, visto que a prostituição é tida na população brasileira, desde os primórdios, como algo anticristo. Fica claro, portanto, que é necessário um olhar empático da sociedade e de autoridades competentes, dado que muitas vezes o descaso com a população mais pobre ocasiona tais condições.    Primeiramente, é importante destacar que os índices de prostituição são proporcionais aos índices de Gini (qual, analisa a desigualdade das populações),visto que muitas mulheres, sem condições financeiras alguma, buscam em última instância à prostituição para que ao menos ter o que comer, cerca de 70% prostitutas vivem nessas condições; ademais, com a pobreza extrema e a falta de recursos, muitas mulheres acabam engravidando e posteriormente realizando o aborto , que por consequência, leva mais de 50% a óbito.    Em segundo lugar, observa-se que o preconceito vem crescendo exponencialmente, visto que muitas mulheres são estereotipadas como “vagabundas”, “”piranhas”, “vadias”, entre outras tipificações ofensivas, tais quais, ferem a constituição; a partir disso, os casos de abusos físicos e psicológicos em adultos e crianças vem progressivamente aumentando, destarte, cria-se e fortifica-se uma cultura de materialização do corpo feminino. Diante disso, nota-se que as questões relacionadas à prostituição não é apenas mora, entretanto, social e estrutural.     Faz-se necessário, portanto, que o Estado e o governo crie e amplie auxílios a população mais pobres, diminuindo a fome e gerando emprego, para que os indivíduos se inclua na sociedade num viés, para a população, mais “digno”; deve-se também desenvolver uma coligação entre o MEC e o departamento de mídia , no qual, juntos, promovam projetos, campanhas e panfletos que conscientize o maior número de pessoas possíveis sobre o respeito mútuo que deve existir e ser mantido entre o homem e a mulher e que qualquer abuso deve ser reprimido ligeiramente. Dessa forma, espera-se que as questões negativas relacionadas à prostituição no Brasil reduza rapidamente.