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Enviada em: 09/10/2018

Na década de 50 o filme A Rua da Vergonha do diretor Kenji Mizoguchi, retratou a vida decadente e difícil de algumas prostitutas no bordel Terra de Sonhos. Nesse sentido, pode-se perceber que não é diferente da atual situação do Brasil que muitas profissionais do sexo vivem uma realidade cruel marcada pela violência nas ruas associada a exploração sexual.        Em primeira análise, a brutalidade sofrida pelas garotas de programa está atrelada à repressão do comportamento feminino. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 61,3% das prostituas já sofreram agressões psicológicas e 55% físicas. Dessa forma, muitas pessoas julgam comum a violência contra as profissionais de sexo devido a estereotipação à figura da mulher, assim corroborrando para uma cultura geral machista e preconceituosa, que passa de geração em geração.        Além disso, cabe ressaltar que a ascensão da exploração sexual no país comprova, também, a precariedade do acesso à educação e oportunidade ao trabalho digno. Outrossim, esse cenário de desigualdade social, coloca muitas pessoas a serem subjugadas sexualmente. Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), o Brasil é primeiro lugar em exploração sexual na América Latina, esse dado alarmante evidencia a necessidade econômica como principal fator para que muitas pessoas sejam ludibriadas e fiquem sujeitas abusos desse tipo.       Diante do exposto, urge a necessidade de providencias eficazes. Portanto, cabe o governo fazer parcerias com as ONG,s, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões e exploração sexual às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos, afim de reduzir e punir o agressor e o explorador.