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Enviada em: 10/10/2018

A árdua profissão        Na obra ''O Cortiço'',o escritor naturalista Aluísio de Azevedo expõe,por meio da ascensão social da personagem Pombinha,a presença da prostituição na sociedade brasileira.Com isso,notam-se desafios intrinsecamente ligados à essa problemática,seja pelo preconceito enraizado na sociedade,seja pelo aliciamento de menores de idade.        Em primeiro lugar,consoante o sociólogo francês Émile Durkheim,o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar,logo,um individuo que vive em uma comunidade intolerante tende a adotar essa singularidade.Nesse contexto,comumente,garotas de programa sofrem atentados de violência física e verbal,visto que significativa parcela das profissionais do sexo trabalham nas ruas das grandes cidades.Desse modo,devido à tal periculosidade,diversas prostitutas abusam do consumo de bebidas alcoólicas e de drogas para a fuga da realidade,práticas que são nocivas para a saúde humana.      Além disso,sob a perspectiva filosófica de Theodor W.Adorno,a televisão cria certos esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento e influenciam negativamente a população.Em reflexo disso,mediante a promessa de ascensão social - fenômeno comum nas novelas e nos filmes -,cada vez mais,jovens com baixa escolaridade oriundos dos rincões de extrema pobreza do Brasil são inseridos à prostituição infantil.Assim,os índices de doenças sexualmente transmissíveis aumentam progressivamente entre os menores de idade.         Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar essa problemática.Cabe às organizações não governamentais,com o apoio da iniciativa privada,promoverem,através de oficinas de trabalho,projetos que deem suporte para as profissionais do sexo que apresentarem traumas físicos e psicológicos.Ademais convém ao Estado criar uma delegacia especializada no combate à prostituição infantil,visando punir severamente os membros de quadrilhas que aliciam menores de idades.