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Enviada em: 10/10/2018

É indubitável que, durante a guerra fria, Cuba tornou-se o "bordel do mundo", uma vez que imigrantes de países vizinhos objetivavam entrar no território cubano a fim de usufruir de drogas, jogos de azar e, sobretudo, da prostituição. Hodiernamente, tal situação assemelha-se com a da nova ordem mundial, visto que a prostituição perdura como atividade mercadológica no Brasil, não somente por conta da negligência governamental aos indivíduos que a praticam, mas também pelo interesse lucrativo através dessa ação.     Vale ressaltar, a princípio, o papel governamental de garantir os direitos estabelecidos na Constituição Federal de 1988 para a sociedade. No entanto, isso não está acontecendo, em razão de que os prostitutos estão, na maioria das vezes, em péssimas condições monetárias e não possuem escolaridade. Isso, consoante os pensamentos contratualistas de John Lock seria considerado uma quebra no "pacto social", ocorre porque o Estado não cumpre sua função de assegurar o direito a todos os cidadãos. Nesse contexto, como prova disso, segundo a FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura) somente 41% das pessoas que vendem atividades sexuais possuem o ensino médio completo.         Outro aspecto importante, nessa temática, é o lucro obtido por meio da prostituição, o qual está estritamente relacionado com o sistema capitalista. Assim parece ser, pois, após a revolução industrial, ocorrida em 1930 no Brasil, o número de pessoas marginalizadas cresceu notoriamente, por causa, principalmente, da dependência do capital para a sobrevivência na esfera social industrializada, a qual induz o ser humano garantir rendimento sobre quaisquer condições, dispondo até mesmo dos direitos humanos. Nesse viés, como exemplo disso, os indivíduos de programa são submetidos ,constantemente, a violência física e psicológica.           Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para solucionar esse entrave. Desse maneira, é preciso que o Estado, junto as Ong's, elaborem um projeto que vise encaixar os prostitutos no mercado de trabalho assegurado, por meio da criação de empregos em obras públicas, a fim de garantir os direitos humanos e trabalhistas do indivíduo, para que assim ele adquira renda de um forma livre de perigos. Além disso, é imperativo que o Ministério da Educação promova palestras nas escolas acerca das consequências do ato de prostituir-se, com a finalidade de conscientizar o público jovem. Dessa maneira, o Brasil poderia superar os desafios referente à prostituição.