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Enviada em: 15/10/2018

A prática da prostituição é antiga e até na Bíblia é citada. Mesmo com mais de dois mil anos que a atividade é conhecida mundialmente, pouco se fez para que se garantisse reconhecimento e direitos para as pessoas que a exercem. No Brasil não é diferente e podemos destacar dois principais motivos que contribuem para isso: preconceito hipócrita e medo das doenças sexualmente transmissíveis.        Falar sobre prostituição ainda é um tabu, de forma que pautas voltadas para regulamentação como profissão para que os envolvidos adquiram direitos trabalhistas não são bem vistos, principalmente por religiosos que hoje estão na política. A hipocrisia reina quando algumas pessoas se consideram superioras a outras por acreditarem que certos valores não são bem vistos, em público, pois muitos que condenam a venda de sexo, são muitas vezes, clientes desse mercado.        Ainda que se prostituir tenha sido opção da pessoa, não quer dizer que ela tenha que a exercer para o resto da vida. Porém se vir a tona esse exercício de sua vida pregressa em um processo seletivo, a associação com DST`s pode ser determinante para que esse trabalhador perca a vaga, pois o medo que essa pessoal seja portadora de alguma patologia transmissivel pelo sexo desencoraja o recrutador.        O prostituição sempre existiu e sempre existirá. Cabe o governo em todas as esferas incentivar campanhas contra o preconceito e a regulamentar como profissão autônoma. Dessa forma irá mitigar a exploração de aliciadores que muitas vezes são a porta de entrada para o tráfico sexual. Inserindo essa ocupação, será o inicio para a construção de uma sociedade mais justa, com mais igualdades e oportunidade para todos.