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Enviada em: 11/10/2018

O importante não é apenas viver, mas viver bem. Platão, já na Grécia antiga preconizava a importância da qualidade de vida. Assim, atualmente algumas pessoas utilizam sua sexualidade objetivando uma melhoria na sobrevivência. Nesse sentido, convém analisarmos a dificuldade de acesso à educação de qualidade em consonância com a desigualdade social como questões relacionadas à prostituição no Brasil.       Em primeiro plano, a maioria das escolas públicas no país possuem estrutura física inadequada e corpo docente numericamente deficiente. Com isso, a educação oferecida por elas não é capaz de preparar o seu aluno para a concorrência com os discentes oriundos do ensino privado, segundo o INEP, das 10 melhores instituições ranqueadas no ENEM 2016, apenas uma era pública. Assim, a maioria das pessoas desfavorecidas sofrem uma periferização educacional e não conseguem uma formação adequada para o mercado de trabalho, sendo levados a ocupação de subempregos, dentre eles a utilização do corpo para obtenção de recursos.       Ademais, a enorme discrepância existente entre salários de profissionais qualificados e não qualificados, gera heterogeneidade social. De acordo com o IBGE, aproximadamente 20% dos trabalhadores brasileiros recebem apenas um salário mínimo mensal. De certo, essa parcela da população dificilmente conseguirá ter uma sobrevivência adequada, inseridas no sistema capitalista, são obrigadas de alguma maneira conseguirem os meios mínimos a sua existência, sendo necessário em certos casos a mercantilização do seu corpo como forma de superação dessa desigualdade.        Logo, o Governo Federal, deve promover a reestruturação dos estabelecimentos de ensino público que apresentam deficiências, por meio de reformas em suas estruturas físicas e realização de concursos para provimento de cargos de docentes e funcionários. Com isso, espera-se uma melhoria na qualidade de ensino e consequentemente uma preparação adequada para o mercado de trabalho desses alunos.