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Enviada em: 16/10/2018

A prostituição é uma atividade econômica realizada por milhares de brasileiros, sendo a saída de muitos da pobreza e de uma situação marginalizada. Contudo, a realização de tal prática está sujeita a diversas formas de agressão, como a física e a psicológica. Logo, deve-se ponderar soluções eficientes a esse problema, a fim de mudar a mentalidade da sociedade e diversificar formas de crescimento econômico menos expostas a tais formas de abusos.       Um dos principais incentivos a atividade é a pressão econômica familiar, que se utiliza de tal profissão não regulamentada e de fácil ingressão como uma porta de saída de suas críticas situações financeiras. No entanto, há outras formas de crescimento econômico que podem ser impulsionadas, como o empreendedorismo. Segundo Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, sendo uma das principais causas do crescimento de tal exercício a falta de instrução da população, especialmente a de baixa renda.       Ademais, a fiscalização nas grandes cidades não é satisfatória para combater a grande oferta da prostituição. Como demonstrado pelo psicólogo americano Stanley Milgram, o ser humano tende a obedecer autoridades, sendo a falta de controle e combate a tal atividade medidas que corroboram para o crescimento de seu exercício.       Considerando os pontos supracitados, é evidente a necessidade de mudanças. Para isso, as instituições de ensino precisam promover aulas e palestras sobre empreendedorismo e economia básica, mostrando seus alunos formas legais e eficientes de crescimento financeiro, com o objetivo de trazê-los ao mercado de trabalho menos sujeitos a agressões. Além disso, uma extensa mudança é necessária nas autoridades públicas e no poder legislativo, respectivamente buscando combater e criar leis que afastem praticantes do exercício, visando diminuir sua incidência. Assim, será possível construir uma sociedade menos suscetível a esse  tipo de atividade e com melhores condições de trabalho a todos.