Materiais:
Enviada em: 16/10/2018

Na Grécia Antiga, os sofistas eram conhecidos como prostitutos do saber, visto que eles vendiam seus conhecimentos aos cidadãos gregos para que estes ganhassem as discussões políticas feitas na ágora. Hodiernamente, a palavra prostituição remete a outro significado: a venda do corpo.  A priori, é irrefutável afirmar que o ato de se prostituir acontece inteiramente pela busca do prazer. Grande contingente dessa parcela de pessoas vendem o seu corpo por questão de necessidade, que é fruto da desigualdade social no Brasil. De acordo com a FUMEC, Fundação Mineira de Educação e Cultura, a estimativa de pessoas que trabalham com a prostituição é de 1,5 milhões de pessoas. Ainda segundo a pesquisa, 28% das mulheres estão desempregadas e 55% estão em busca de um sustento extra.  Em contrapartida, as consequências são colossais e afeta majoritariamente as pessoas que vivem da prostituição. Muitas mulheres são violentadas e há diversos casos de famílias que exploram os filhos desde crianças para que eles ajudem na renda de casa, e isso aumenta a chance do indivíduo desenvolver doenças psicológicas, que também pode acontecer por causa da banalização da mulher na sociedade. Ademais, há o alastramento das DST's, doenças sexualmente transmissíveis.   Mediante os fatos supracitados, em conjuntura com o célebre pensamento de Immanuel Kant, de que é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade, é imprescindível que a população realize debates, por intermédio das mídias televisivas e sociais, assim promovendo uma inserção dessas pessoas no corpo social, visando o fim da cultura patriarcal. Outrossim, o Governo Federal deve disponibilizar verbas para que a população tenha acesso à uma educação de qualidade e para que a perspectiva de ter um emprego não seja apenas uma utopia.