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Enviada em: 12/10/2018

A prostituição no Brasil é uma profissão exercida em sua maioria por mulheres, sofrendo assim preconceitos de origem religiosa e histórica-cultural. Esses preconceitos desembocam em um altíssimo nível de descriminação social e de casos de violência de vários tipos contra prostitutas.   Devido à missão Jesuíta, a colonização brasileira obteve uma forte influência do Cristianismo, que condenava o sexo fora do casamento e antes dele para mulheres. Também sob essa influência, a sociedade era machista e patriarcal, reduzindo a figura feminina aos trabalhos domésticos e cuidados com a família. Tais estigmas sociais e religiosos tem consequências graves atualmente, principalmente sobre as profissionais do sexo.    Quase 70% das trabalhadoras sexuais já sofreram violência psicológica e física, advinda do preconceito coma área profissional exercida por elas, de acordo com o site "Público Comunicação Social', fora casos em que foram ratadas ou violentadas sexualmente. Porém, por vergonha e medo de se expor ao julgamento social das pessoas ao redor, a maioria não denuncia, deixando esses crimes impunes.      Está claro então, que o preconceito como consequência histórica sobre a prostituição, virou problema de segurança e saúde pública. Para soluciona-lo é preciso fazer valer a frase do filósofo francês Jean Paul Sartre "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota", por meio de ações da polícia civill na intensificação da vigilância em locais de prostituição e criação de  canais de denúncia especializada em crimes relacionados à essa área.