No Brasil a prostituição é considerada uma atividade inadequada, apesar de não existirem leis que a torne ilegal. Esse preconceito tem raiz cultural e acaba contribuindo com os problemas dessa profissão, como a exploração de pessoas e a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis. O brasileiro é influenciado por uma cultura machista, em que não é bem visto para uma mulher ter diversos parceiros. Devido a isso, garotas de programa são constantemente vitimas de preconceito e tem dificuldades para se inserir na sociedade. O filme Bruna Surfistinha exemplifica esse problema, quando uma jovem foge de casa, em razão da divulgação de um vídeo pornográfico seu e acaba se tornando prostituta. Esse preconceito fomenta problemas, como a exploração dessas profissionais, visto que as mesmas não tem influencia e conhecimento para reclamar seus direitos. Na maioria dos casos elas trabalham em condições precárias, o que potencializa as DSTs e casos de aborto. Para solucionar essa problemática, são necessárias ações governamentais que instruam as profissionais para que reclamem seus direitos. Ademais, a população deve auxiliar e denunciar casos de exploração e de precariedades. Desta forma, regularizando a situação de muitas mulheres nesse meio.