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Enviada em: 14/10/2018

Benjamin Franklin dizia que "o trabalho dignifica o homem", no entanto, hodiernamente, muitos indivíduos não conseguem êxito na busca por empregos com boa remuneração e que trarão a sensação de serem úteis em uma sociedade capitalista. Sendo assim, muitas pessoas encontram na prostituição uma forma de garantir o próprio sustento e de seus dependentes, embora não seja a melhor alternativa, visto que pode ser um meio de exploração sexual de menores e de propagação de doenças.     Primeiramente, é notório que a prostituição gera graves impactos à saúde de seus envolvidos, pois muitos se negam a usarem camisinha, que previne contra as doenças sexualmente transmissíveis, e portanto, acabam se contaminando. Ademais, a venda de seu corpo pode trazer sérios problemas psicológicos aos indivíduos, uma vez que abala a autoestima, além de 41% sofrerem agressões físicas ou verbais.     Além disso, muitas crianças veem-se obrigadas a se prostituirem para sobreviverem, por conseguinte abandonam os estudos e não conseguem melhores oportunidades. Dessarte, a pessoa explorada na infância não tem condições de sair desse meio, por exemplo, segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura, apenas 30% das mulheres prostitutas têm profissionalização.     Fica evidente, portanto, que a prostituição deve ser combatida, ademais,  não é a melhor maneira de obter renda, mas sim pela educação. Com o intuito de que os cidadãos tenham melhores oportunidades, o Ministério da Educação deverá criar cursos técnicos gratuitos para pessoas carentes, por meio de parcerias com instituições de ensino privadas, a fim de  que esses indivíduos tenham maiores chances no mercado de trabalho e vidas mais dignas através dele, como Franklin almejava.