Enviada em: 14/10/2018

Concomitantemente á questão social da prostituição, quando o renomado filósofo Immanuel Kant, afirma que o ser humano é o que a educação faz dele, corrobora-se para a ideia de que quem tem a oportunidade de estudar alcança patamares melhores nos setores da sociedade. Contrariamente, no Brasil as desigualdades sociais e os problemas educacionais e econômicos tem contribuído para que mulheres e homens entrem para o mundo da prostituição o que leva para a necessidade dos diversos setores da sociedade de se atentarem para essa parcela da população.  Apesar da existência sempre presente de pontos de prostituição pelo território brasileiro, com a atual crise econômica que invadiu vários países pelo mundo desde 2011, esse quadro se agravou ainda mais. Com a falta de emprego, muitas mulheres encontraram na venda do corpo uma saída para continuarem a manter financeiramente suas casas mesmo que nunca antes tivessem se envolvido com isso. No entanto, não só mulheres adultas com menores de idade também tem se infiltrado por esse caminho com o consentimento dos pais em busca de dinheiro para sobreviverem.   Além dessa situação indigna que as mulheres brasileiras são obrigadas a enfrentar, no estado de Roraima os casos de prostituição tem se agravado ainda mais, pois a parcela de venezuelanas que migraram para o Brasil em busca de melhorias para suas famílias, depararam-se com um país sem oportunidades de emprego para elas e que além disso, encontra nos próprio brasileiros o incentivo para tal prática o que evidencia a falta de respeito ao próximo e a ausência da conscientização por parte daqueles que deveriam protegê-las.  Logo, o governo brasileiro deve fomentar campanhas de proteção as mulheres em todos os sentidos. Para isso, os poderes locais deve construir cooperativas femininas para  que as mulheres pobres possam ter opção de trabalho digno para sustentar seus filhos e, além disso oferecer estudos profissionalizantes nesses lugares, para que elas tenham a oportunidade de terem autonomia em suas vidas.