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Enviada em: 15/10/2018

A personagem Léonie do livro "O Cortiço" de Aluísio Azevedo encontra no comércio do sexo o seu sustento. Analogamente, no Brasil hodierno a prostituição faz parte da vida de cidadãos, mesmo diante dos riscos. Nesse contexto, não se deve negligenciar a instabilidade econômica e a ameaça de doenças.      A princípio, a questão financeira e o envolvimento com a venda do corpo se relacionam ao problema. Visto que, pessoas sem qualificação profissional, não conseguem emprego formal, na iminência de fome e miséria familiar, optam pela prostituição. Dessa forma, se assemelham a personagem Maria da Glória do livro "Lucíola" de José de Alencar.    Ademais, com o ingresso no mercado libidinoso a proliferação de doenças é iminente. À vista disso, mazelas como a síndrome da imunodeficiência adquirida e a sífilis são transmitidas por meio relações íntimas. Logo, pessoas que têm vários parceiros sexuais estão mais propensas ao contágio, por não saber o histórico clínico desses e apenas se entregarem por necessidade de retorno financeiro.     Por conseguinte, os problemas supracitados precisam ser atenuados. Para isso, urge as ONGs em localidades periféricas promoverem vínculos empregatícios, por meio de parceria com empresas, para que pessoas de baixa renda não precisem se envolver com a indústria sexual. Outrossim, é imprescindível que programas televisivos veiculem informes sobre os riscos e métodos preventivos de doenças sexuais. Poder-se-á, assim mitigar os infortúnios relacionados a prostituição no Brasil.