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Enviada em: 14/10/2018

Na obra Romantista "Lucíola" de José de Alencar, faz o uso da crítica, após relatar a vida de uma jovem moça que por meio da prostituição retira o seu sustento financeiro. Nesse contexto, devido a visão determinista, influenciada pelo seu meio, os fatores ficcionais retratados no livro não é um ato restritivo da época, sendo uma prática ascendente hodiernamente. Tangente ao Brasil, a defasagem econômica e social é perceptível instalando-se a desigualdade e exploração. Dessa forma, fica evidente a ineficácia propagando-se a problemática.        De maneira análoga, a objetificação está intrinsecamente ligada a fatores históricos, tornando uma cultura enraizada e recorrente composta, em sua maioria, por mulheres. Ademais, cabe pontuar a perpetuação da cultura machista estimulando persistência do meretrício decorrente de um pensamento retrógrado para satisfação de necessidades eróticas fantasiosas, retirando sua feminilidade à tratando como objeto de posse já que culturalmente foi imposto a dominância do homem pela mulher sendo dotada pela desvalorização do sexo feminino.       Outrossim, as conjunturas da desigualdade social estão personificadas pela intolerância e omissão dos setores da MDH - Ministério dos Direitos Humanos e MTE - Ministério do Trabalho e do Emprego, ocasionando em altos índices de desemprego pela falta de qualificação profissional tornando-se contraproducente pelas lacunas esféricas socioeconômicas e educacionais, onde os fins justificam os meios impossibilitando a luta pela sobrevivência aliada à rentabilidade do "mercado do sexo". Caso esse, elucidado através de pesquisas feitas pela FUMEC - Fundação Mineira de Educação e Cultura que afirma, quase 70% das prostitutas não possuem nenhuma profissionalização, buscando por fontes de renda informais.      Expositivamente, é notório que toda sociedade incorpora padrões patriarcais impostos e os reproduz ao longo dos séculos, precisando ser extinto. Posto isso, se faz necessário que o ME - Ministério da Educação redija cursos de qualificação técnica e introdução dos menos privilégiados nas universidades em parceria com o SENAI, SENAC e Pré-Vestibulares por meio Estado, sendo gratuito. Por conseguinte, o MDH, deve estabelecer o acompanhamento psicológico com objetivo de orientações voltadas às possibilidades do âmbito social instituído, reduzindo as chances de entrada no mercado da prostituição e a reintrodução de possíveis vítimas. Por fim, o MJ - Ministério da Justiça deve fiscalizar e reprimir toda e qualquer exploração sexual, investigando sua origem sendo efetivada a apreensão e julgamento por meio de leis rígidas que constituem a retirada e confiscação do lucro e a destruição de casas de prostituição, além contáveis anos no presídio de acordo com o número de vítimas.