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Enviada em: 14/10/2018

No advento da revolução industrial, a condição dos trabalhadores fabris era deplorável, devido a essa situação muitas mulheres optaram pela prostituição como forma de sobrevivência. Embora a contemporaneidade tenha proporcionado avanços significativos nas condições de trabalho, muitas pessoas continuam com a troca de favores sexuais por dinheiro. Fatores como, prostituição para manutenção de vício em drogas e a disseminação de -DSTs- doenças sexualmente transmissíveis, são problemas evidenciados na atualidade.   Convém ressaltar, a princípio, que, de acordo com uma pesquisa, realizada com prostitutas, publicada pela Revista Latino-Americana de Enfermagem, mais de um terço das entrevistadas não soube informar sintomas de doenças sexualmente transmissíveis. Isso expõe, a dificuldade de combater as DSTs, uma vez que infectada e não tratada a pessoa pode transmitir a uma numerosa quantidade de parceiros. Assim sendo, o desconhecimento colabora para a disseminação de doenças.   Outro fator de relevância, nessa temática, a manutenção do vício em drogas é comumente ligado a prostituição. Evidenciado por um levantamento divulgado pelo "Jornal Só por Hoje", onde é retratado que 48,8% da prostituição no Brasil é motivada pelo uso de entorpecente. Devido ao poder que a droga exerce sobre o dependente, com a escassez de recursos financeiros, a alternativa encontrada para manutenção do vício é a prostituição.   Fica evidente, portanto, que a dissipação de DSTs e preservação do vício em drogas, colaboram para o quadro atual. Dessa maneira, o Estado brasileiro deve buscar erradicar tais problemas. Desenvolva ´por meio do Ministério da Saúde programas assistenciais para, prevenir novas infecções, tratar doentes e promover qualidade de vida a pessoas infectadas,  para assim diminuir a vulnerabilidade da população. Ademais, o Governo fiscalize e cumpra a legislação a fim de erradicar o problema da dependência química.