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Enviada em: 14/10/2018

Na Bíblia Sagrada é contada a história de Madalena, mulher condenada ao apedrejamento por ser considerada adultera e prostituta. No momento de sua morte, Jesus pronuncia a famosa fala: ''atire a primeira pedra aquele que nunca errou'', assim deixou um valioso ensinamento. Conquanto, hodiernamente, indivíduos que optam por sobreviver por meio da prostituição ainda possuem seus direitos privados e são socialmente discriminados. Nessa perspectiva, a problemática deve ser resolvida para que uma sociedade integrada seja alcançada.      Em primeiro estudo, enfatiza-se a questão constitucional que em sua máxima afirma que todos os indivíduos são iguais perante o Estado. Nesse contexto, mulheres e homens que trabalham se prostituindo não estão acobertados pelo Governo, visto que nas ruas estão expostos a qualquer tipo de violência. Além disso, são acometidos por supostos ''empresários'', que em linguagem coloquial são conhecidos como cafetões. Tais pessoas com a suposta premissa de das suporte e proteção, acabam visando somente o lucro em detrimento de condições humanas básicas para que a profissão seja exercida. Consequentemente, esses agenciadores cobram quantias exorbitantes por alojamento e roupas, por conseguinte, os indivíduos sofrem uma condição análoga a escravidão moderna.        Outrossim, além dos problemas enfrentados no cotidiano, é super válido analisar as principais características de quem está envolvido no mundo da prostituição. Indubitavelmente, a desigualdade social é um fator gritante em todos os setores da sociedade. Desse modo, o julgamento pelo qual profissionais do sexo passam é extremamente injusto, pois são escolhas feitas por necessidade. Ademais, muitos começam a trabalhar ainda na adolescência. No país existem atualmente 1,5 milhão de pessoas que trocam dinheiro por favores sexuais, segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura. Dessa maneira, ao contrário da sociedade julgar, deve haver uma conscientização que essa profissão existe e que políticas públicas devem ser criadas para que direitos não sejam feridos. De certo, com a prostituição regularizada seria mais fácil combater o abuso infantil e o tráfico de pessoas.         Entende-se, portanto, que medidas devem ser tomadas. Destarte, o Ministério do Trabalho em parceria com a Polícia Federal deverá investigar possíveis casos de prostituição forçada ou exploração infantil, punindo severamente os chefes de esquemas. Como também, o Ministério do Trabalho deverá regularizar a prostituição, criando, por exemplo, um documento que reconheça o indivíduo, assim seria viável a crianção de associações, sindicatos  e ONG's para que profissionais da área pudessem se organizar e apoiar uns aos outros. O MEC deverá criar campanhas anti-violência, criando propagandas que devem ser exibidas em horários de máxima audiência, exemplificando a realidade da prostituição.