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Enviada em: 15/10/2018

Jean-Paul Sartre, representante do existencialismo, pontuou: "a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Nesse sentido, uma das derrotas mais debatidas, na contemporaneidade brasileira, é sobre as questões envolvidas na prostituição. Frente à provectos fatores histórico-sociais e o rompimento do Imperativo Categórico, o impasse, de caráter, retrógrado e inercial, instala-se.   É indubitável que essa problemática não teve princípio hoje, já que no Período Colonial brasileiro fez-se presente a coercitividade do senhor de engenho em cima das escravas, por serem consideradas "máquinas sexuais". Por conseguinte, a escravidão foi abolida, no entanto, o estilo de coerção se transformou em uma troca consciente de favores sexuais por dinheiro. E, hoje, não ocorre mais por uma questão racial, mas, sim, pela socioeconômica, pois o indivíduo por viver em um ambiente segregacionista, em que tem "instituições zumbis", as quais, de acordo, com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman mantém as suas formas, porém não exercem suas funções, por exemplo, a que vai de encontro ao direito de que todos são iguais perante à lei, faz com que a sociedade marginalizada opte pela prostituição para sobreviver e sustentar a família.   Ao analisar o tema, vê-se que ativismos nas redes sociais, que lutam em prol da dignificação do corpo humano, já minimizou diversas derrotas. Contudo, o Imperativo Categórico do filósofo Immanuel Kant, "age de tal modo que tu possas querer que a tua ação se torne uma lei universal de conduta", está tendo os valores corrompidos por indivíduos que por objetivarem benefícios econômicos em cima da prostituição alheia, acabam traficando pessoas para esse mercado.   É evidente, portanto, questões relacionadas à prostituição. Através disso, a adoção de forças que impeçam o percurso de uma cultura retrógrada é imprescindível. Diante disso, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de um aplicativo, deve disponibilizar uma consulta social, em que o cidadão falará sobre as condições que os seus direitos se encontram para uma boa qualidade de vida, incentivando assim a ação das instituições que irão fiscalizar as políticas públicas. É mister, também, que a Escola faça palestras que conscientizem os alunos e que ensine técnicas de como agir em casos de tráfico humano à prostituição. Tudo isso, a fim de evitar ignorâncias contraproducentes.