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Enviada em: 15/10/2018

Preconceito. Exploração. Agressão. Essas palavras descrevem bem o cenário da prostituição no Brasil. Nesse contexto, não há dúvidas que as discussões sobre a prostituição é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido não só a desigualdade social, mas como também o alto desemprego na atual conjuntura política. Com efeito, esses desafios devem ser superados de forma imediata para que uma sociedade integrada seja alcançada.     Sob um primeiro enfoque, a desigualdade é um fator determinante para a causa do problema. Segundo o Papa Francisco - importante figura religiosa - , os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades. Tomando esse pensamento como base, a prostituição se tornou uma solução para a ascensão econômicas de classes oprimidas, onde a prática dessa atividade é autônoma e de fácil enriquecimento. Dessa forma, enquanto houver as grandes desigualdades - como afirma o Papa Francisco -, o Brasil será obrigado conviver com um dos mais graves problemas para a Nação: pessoas em situação de prostituição.      Além da desigualdade, é possível observar outro aspecto sobre a prostituição: o alto desemprego. Segundo John Locke - pai do liberalismo político - , o contrato social estabelece obrigações ao Estado em garantir o bem-estar dos cidadãos. De maneira análoga, é perceptível que essas obrigações não são impostas na prática, uma vez que a crise econômica vigente no país foi causada pelo Estado, onde acabou desempregando grande parte da população. Segundo dados da Fundação Mineira de Educação e Cultura, 28% das mulheres estão desempregadas no Brasil. Portanto, se o governo não oferecer empregos dignos a sociedade, haverá falhas no contrato social de John Locke. Corroborando assim,  para o aumento da prostituição no território brasileiro.      Impende , pois , que população e instituições públicas cooperem para resolver o problema abordado. Cabe as pessoas em situação de prostituição, por meio das redes sociais, promover eventos de debates sobre o tema, que deva contar com diversos perfis sociais e agentes do governo, com o objetivo de oferecer empregos alternativos e amenizar a desigualdade social presente. Ao Governo Federal, cabe também, por meio de campanhas midiáticas, disseminar nesse meio, ofertas de empregos, com o objetivo de atingir uma grande camada da sociedade e diminuir o desemprego entre as mulheres. Assim, as palavras preconceito, exploração e agressão, não será mais um problema para esse tipo de tema.