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Enviada em: 15/10/2018

De acordo com a Fundação Mineira de Educação e Cultura, 70% das mulheres prostitutas não tem profissionalização e o Brasil tem um milhão e meio de homens e mulheres nessa situação, cada vez mais negligenciada pelo Estado. Esses dados mostram que essas minorias são atraídas para prostituição devida não só a desigualdade social movida pela baixa condição financeira, mas também pelo desejo de ascensão, acarretando problemas sociais.       De início, é importante entender que a falta de emprego somada com a baixa escolaridade influencia mulheres a entrarem para o mundo da prestação de serviços sexuais. Isso é devido à necessidade de suprir a independência financeira ou para ajudar no sustento no sustento da família que é afetada pela alta desigualdade social e de oportunidades. A maioria das pessoas que se prostituem não está capacitada para um emprego comum, dificultando uma possível mudança de vida.         Por outro lado, a busca por ascensão traz problemas sociais, através de possíveis transmissões de DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis) quando não há prevenção, aumentos de abortos por gravidezes indesejadas e agressões psicológicas ou físicas. Desse modo, principalmente as mulheres e homossexuais estão mais vulneráveis a um desses problemas. Nesse contexto, a sociedade condena tais práticas de prostituições e o Estado permanece inerte no que se refere a encontrar soluções para a emblemática.      Portanto, são necessárias ações que atenuem os problemas ligados às questões relacionadas à prostituição no Brasil. Assim, o Estado em parceria com os municípios deve criar um programa de capacitação profissional e apoio que atenda tanto a essa categoria social e os demais cidadãos que precisam das autoridades competentes. Nesse sentido, essa minoria terá acesso as ferramentas para se qualificar por meio de cursos profissionais ou ter assistência com palestras e atendimento médico relacionado a maneiras de prevenir a gravidez indesejada ou a contaminação por DST's.