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Enviada em: 15/10/2018

Durante a Idade Média, o Papa Alexandre VI ficou conhecido pelo seu desrespeito a igreja Católica e por suas polêmicas, entre elas a objetificação do corpo de uma das suas filhas a fim do ganho de recursos monetários. Da antiguidade ao mundo contemporâneo, a cultura de prostituição como fonte de renda ainda permanece presente. Contudo, à parte, no Brasil, essa atividade é responsável por manter a sobrevivência de determinados indivíduos e grupos familiares; o que se deve a fatores como o comprometimento do Estado em ações sociais e a falta de informações para a respeito das consequências para essa população.    Conceitua-se como prostituição a troca de dinheiro pela serventia do corpo para atividades sexuais. No Brasil, de acordo com a FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura, aproximadamente 1,5 milhões de pessoas atuam como prostitutas e michês. A maioria são mulheres. Estas, de maneira geral, apresentam baixo nível escolar, não possuem profissionalização e estão desempregadas. Outrossim, durante o processo de industrialização brasileira, o índice de segregação entre as classes sociais expandiu-se aceleradamente e a massa popular moldou-se aos indivíduos pobres. Logo, em decorrência da pobreza, princípios básicos, como a educação, encontram-se negligenciados para a camada popular, ocasionando, a sua exclusão social e participativa no mercado de trabalho. À vista disso, jovens e adolescentes encontram na prostituição uma maneira rápida e fácil de solucionar problemas como a falta de dinheiro.   Ademais, outro aspecto decisivo nesse cenário encontra-se pela ausência de informações que são ignoradas ou deixadas de lado por esses profissionais, como por exemplo as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Ainda que boa parte tenha conhecimento sobre essas doenças, o Ministério da Saúde afirma que 6% das prostitutas estão infectadas com HIV. Infere-se, por conseguinte, medidas necessárias para resolver o impasse. A princípio, os municípios em parceria com o Estado devem