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Enviada em: 15/10/2018

No filme "Bruna Sufistinha", a protagonista principal faz o papel de prostituta devido a problemas econômicos. Nesse viés, ver-se tal papel análogo ao de muitos brasileiros no mundo hodierno. Visto que, por falta de formação profissionalizante ou pelo fato de quererem viver na luxúria, várias mulheres, e até homens, prostituem-se a fim de melhores condições financeiras.    Em primeira instância, vale salientar que, segundo a FUMEC, 83% dos casos de prostituição no Brasil é devido a problemas monetários. Pois, por falta de apoio familiar e baixo investimento governamental, crianças são criadas com ideias de que precisam trabalhar a qualquer custo, ficando afastadas de campos educacionais e recorrendo a métodos mais fáceis de ganhar dinheiro. Todavia, tal método provoca irreversíveis danos psicológicos, tendo como principal fuga, recorrer ao álcool e às drogas.     Entretanto, não só por necessidade que muitos brasileiros "negociam" seu corpo, existe, hoje em dia, as "prostitutas de luxo", onde cobram valores altíssimos para ter relações devido a sua estética corporal atraente. Assim, muitos homens só pensam no melhor e são convencidos ao ato, contraindo, assim, várias doenças sexualmente transmissíveis. Destarte, percebe-se que, segundo o sociólogo Bauman, as pessoas estão cada vez mais se preocupando com o os prazeres imediatos e relevando o seu futuro promissor.    Fica evidente, portanto, que o desespero pela ascensão econômica é um dos fatores que mais corroboram para a perpetuação desse entrave. Contudo, cabe ao Governo Estadual, junto com o MEC, criar, em cada município, pontos de assistência psicológica e educacional, com cursos profissionalizantes, para o público que sofre com a precária situação econômica e querem sair da prostituição, a fim de formar profissionais competentes para o mercado de trabalho. Dessa forma, os casos de disseminação de DSTs e a triste situação profissional de se prostituir irá reduzir drasticamente.