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Enviada em: 19/10/2018

A  prostituição no Brasil está profundamente relacionada a desigualdade social. Voltando ao período da escravidão, onde mulheres negras, além de trabalhos forçados, em certas ocasiões eram obrigadas a se prostituirem a mando de seus senhores, ficando estes com o lucro.      Com a abolição da escravatura no país, muitas ex escravas recorriam a venda do corpo para o sustento da família. Situação que levava a exposição a doenças, exploração, violência e uma reputação decadente perante a sociedade. Nos dias de hoje, não é tão diferente, adolescentes e até mesmo crianças são exploradas sexualmente até pela própria família, que enxergam na prostituição infantil uma opção de renda.     Não se fez muito, ou quase nada, para que os abolidos da escravatura tivessem condições de consolidar uma base  para o crescimento e desenvolvimento de seus descendentes, o que gerou uma desigualdade social que prevalece entre negros e mestiços. E muitos enxergam na prostituição  um meio de sustento.       No entanto, se o Estado e a sociedade criam meios que diminuem as desigualdades, como acesso a educação, ao mercado de trabalho acaba diminuindo a entrada de pessoas na prostituição, principalmente de crianças e adolescentes que são os mais vulneráveis a situação. Não deixando de lado o dever do Estado de fiscalizar e punir a exploração  sexual que um mal que traz prejuízos para toda sociedade.