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Enviada em: 22/10/2018

Um dos fundamentos exposto na Constituição Federal de 1988, no artigo 1º, diz respeito a dignidade da pessoa humana. No entanto, situações deploráveis levam pessoas a optarem por "trabalhos" que não engrandecem tal qualidade. Hodiernamente, no Brasil, pelo descaso do poder público com as minorias e sem uma devida base financeira familiar, indivíduos expõem-se à prostituição.  Em primeira análise, sabendo que o Brasil foi o último país a por fim na escravidão, ainda é notória a desigualdade social intrínseca na sociedade brasileira, porém, atualmente afetando todas as minorias, os moradores de periferias, por exemplo. Como consequência, vê-se a carência de assistência as classes mais baixas, onde não há educação satisfatória, e como reflexo, precariedade na oportunidade de emprego, visto que, o mercado exige qualificações. Assim, torna-se claro, a ineficácia do Estado em dispor meios para que os cidadãos não sejam forçados a fazer sexo como forma de ganhar dinheiro.  Outro fator existente, é a influência indireta dos familiares para a escolha do trajeto à prostituição. Sendo sujeito a situações financeiras desestabilizadoras, a necessidade sobrepõe a dignidade, então, apesar dos preconceitos existentes à quem "opta" por esse modo de adquirir dinheiro, é a maneira encontrada por muitos para alimentar sua família. Sendo que, é inaceitável presenciar camadas da sociedade tão beneficiadas pelo capitalismo, enquanto outras, sem melhores alternativas, sujeitam-se à serem profissionais do sexo.  Assim sendo, ações efetivas são necessárias para a atenuação da problemática em questão. Portanto, o Governo Federal deve disponibilizar verbas para maior eficácia na educação das regiões mais carentes, por meio de cursos profissionalizantes, com o intuito de gerar empregos e diminuir as desigualdades financeiras. Espera-se , com isso, promover melhores condições de vida para as classes mais baixas, para que a prostituição não seja a única alternativa na obtenção de lucros.