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Enviada em: 19/10/2018

Se Monteiro Lobato estivesse vivo, fixaria seu olhar as questões relacionadas a prostituição no Brasil e desta forma transformaria seu mais célebre personagem, Jeca Tatu, nessas pessoas e assim diria que elas não são assim, estão assim, devido a dificuldade de acesso a educação, imersão no mercado de trabalho, reconhecimento, aliado com o machismo e o preconceito, principalmente aos transexuais.        O homem, de sexo masculino, objetivava a mulher desde os primórdios da vida em sociedade, elas eram mantidas dentro das casas apenas para procriação, aos poucos ganharam suas, inquestionáveis, liberdades democráticas e trabalhistas. A transexualidade tem se tornado tema recorrente em busca da superação do preconceito, calcado na aceitação do ser e sua liberdade e na demonstração de que ser diferente dos padrões é normal.        O vácuo do sistema público educacional oferece, principalmente aos mais pobres, dois caminhos: o tráfico ou a prostituição. Mulheres e transexuais acabam optando pela venda do próprio corpo, ficando em condições degradantes, recebendo e repassando doenças sexualmente transmissíveis. O mercado de trabalho fecha as portas para prostitutas, antes pela falta de escolaridade, depois pelo preconceito social, de carregar a alcunha de ser uma ex-prostituta.       Sabe-se que a raiz do problema, educação, é um caso extremamente  complexo e lento de se resolver, para tanto, o governo federal, juntamente com os estados e municípios da união, precisa dar a Polícia Civil e os postos de saúde de cada município, a função de monitorar a situação, bem como procurar, instruir e dar segurança as pessoas que se prostituem, buscando assim ajudar a garantir dignidade, eticidade e segurança, princípios do nosso Código Civil, para essas pessoas, que optam, ou não, pelo infeliz caminho da prostituição.