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Enviada em: 20/10/2018

A prostituição é uma das atividades mais antigas da história. Como exemplo desse serviço, havia as famosas casas de banho, no Império Romano, que funcionavam também como prostíbulo. Atualmente, em qualquer lugar do mundo, ainda existe essa atividade, legalizada ou não. No Brasil não é diferente, entretanto, a prostituição está muito relacionada à exploração sexual de menores e à banalização da mulher.   A maioria que atua na prostituição começou na infância, em geral, estimulado pelos próprios pais para o sustento da família. São pessoas que possuem baixo grau de escolarização e encontram-se em situação financeira vulnerável. Segundo a FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), há 1,5 milhão de pessoas que sobrevivem da prostituição e entre as mulheres, 70% possuem baixo nível de escolaridade por falta de oportunidade em uma qualificação profissional, devido à grave desigualdade social.   Outrossim, numa sociedade patriarcal e machista, a prostituição não é vista como uma necessidade de sobrevivência do indivíduo, mas como uma atividade libidinosa. Assim, caso a mulher seja vista na rua com uma roupa "provocante", logo será acusada de prostituta. Em outros casos, quando a mulher é estuprada, dizem que, segundo o senso comum, foi o jeito dela de se vestir que atraiu o estuprador.   Diante do exposto, a prostituição no Brasil é resultado de uma organização social que leva o indivíduo, em situação precária, a seguir esse caminho. Além disso, a associação machista da prostituição com a liberdade e a cidadania das mulheres. Assim, é necessário que haja reformas estruturais pelo Congresso Nacional, tanto a médio e a longo prazo. Uma delas seria o aumento do valor da Bolsa Família adequado para uma família de quatro pessoas viverem com dignidade e bem como fomentar debates sobre o machismo e prostituição, através da mídia, das novelas, para atingir, cada vez mais, parte da população, a fim de que desvincule a prostituição da liberdade conquistada pelas mulheres.