Materiais:
Enviada em: 26/04/2018

O preconceito racial faz parte da estrutura da sociedade brasileira, sua principal raiz histórica é a escravidão. Diante desse fato, aproximar a realidade de brancos e negros ainda é um desafio a ser superado. Desse modo, cabe analisar a desigualdade social, discriminação, a violência e possíveis soluções cabíveis para atenuar esse mal.  Hodiernamente, pode-se afirmar que indivíduos negros tem chances ''melhores'' do que seus pais, porém no mercado de trabalho a perspectiva do negro de crescimento é pequena do que a do branco. Segundo a Folha de São Paulo ''Negros são só 18% em cargos em destaque no Brasil''. Logo, é evidente a desigualdade alarmante até mesmo nos casos.  Para Ariano Suassuna, célebre escritor brasileiro, a injustiça secular dilacera o Brasil em dois países, o país dos privilegiados e o país dos despossuídos. Nesse sentido, fica indiscutível que no âmbito do país dos despossuídos está uma parcela da população negra que são vítimas da discriminação, julgados pela cor da pele: O preconceito racial. Em relação dos privilegiados que são ''isentos'' do racismo.   Outrossim, contrapondo o Art. 5° IV da Constituição -todos tem direito à vida, a liberdade e igualdade- são visíveis os casos de crime de ódio contra os indivíduos ''despossuídos''. Com isso, é notório a desigualdade entre raças.  Interfere-se, portanto, que para erradicar essa problemática social ainda é difícil por conta das raízes históricas. Para reverter esse quadro, cabe ao Ministério da Educação, investir em projetos conscientizando os estudantes a desraizar o preconceito, a discriminação e a desigualdade social entre raças a fim de promover a integração das pessoas à sociedade. Só assim, será possível que essa intervenção tenha a finalidade de superar esse mal, porque educar é o melhor "remédio" de todos os sintomas sociais.