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Enviada em: 14/05/2018

Segundo o IBGE, do total de brasileiros 17% se consideram negros, em sua maioria de origem africana. Porém, desde o início da colonização esses povos são as principais vítimas de preconceitos. Pode-se afirmar que a intolerância e a falta de punição para os praticantes desses atos, são os principais empecilhos que impedem a solução do problema.     O número de casos de racismo vem aumentando cada vez mais, devido a intolerância racial de grande parte da população. Essa ideia de que os brancos são superiores aos negros teve inicio com a chegada dos conquistadores europeus na África. Naquela época, a visão eurocêntrica do mundo fez com que os europeus pensassem que os africanos eram um povo subalterno, simplesmente pela cor da sua pele. Hoje nós conhecemos isso como Darwinismo social.     Atrelado à sociedade, nota-se também, que a maioria dos casos de racismo no Brasil, sequer são levados a sério. Foi criado em nosso país a imagem de que o negro sempre está errado e, o fato de mais de 60% dos presos serem negros, acaba ajudando a reforçar essa tese. Porém, em vários países europeus foi adotada um politica rígida, no que tange a descriminação dos negros. Os indivíduos que cometem atos racistas são, no melhor dos casos, obrigados a fazer trabalhos comunitários, além de pagar multas para ressarci-se com a vítima.   Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil, os negros são historicamente, inferiorizados e negligenciados pela sociedade. Em razão disso, o Ministério da  Educação deverá incluir o ensino obrigatório sobre a história dos negros na grade curricular dos ensinos fundamental e médio, a fim de impedir o desenvolvimento e a potencialização do preconceito. Ademais, o Governo brasileiro deverá começar a impor leis severas aos praticantes de atos racistas, tais como, cobrança de multas e serviço comunitário. Para que assim, o número de casos de racismo comece a diminuir. Como dizia o grande líder pacifista indiano, Mahatma Gandhi: ''Temos que nos tornar a mudança que queremos ver''.